A sala principal do São Mamede – Centro de Artes e Espectáculos de Guimarães recebeu ontem os Mão Morta que traziam na bagagem 30 anos de carreira e a apresentação do seu último álbum, editado em Maio de 2014, “Pelo Meu Relógio São Horas de Matar”.
No palco estão projetadas imagens de personalidades históricas que Adolfo Luxuria Canibal mais tarde apresenta como se de uma equipa de futebol se tratasse, Stalin e Mao Tse-Tung surgem como “o filho da puta do guarda-redes frangueiro e o suplente”.
É com um tema do último álbum que se dá o início do concerto, “Irmão da Solidão” surge sombria, marcando o caráter pesado e lento do último álbum da banda. Seguem-se duas músicas do terceiro álbum da banda, “O.D., Rainha do Rock & Crawl”, num registo mais punk, “Quero Morder-te as Mãos” e “Charles Manson” levando a uma maior reação do pouco público presente.
A teatralidade esquizofrénica de Adolfo Lúxuria Canibal vai acompanhando na perfeição o alinhamento, fortemente marcado pelo último álbum, que apresenta a estória de um tipo desempregado, deambulando na solidão, com temas como “Hipótese de Suicídio” e “Histórias da Cidade”, com direito a clássicos do álbum “Mutantes S.21” como “Berlim”, “Barcelona”, “Budapeste”, e a música sobre onde estão esses “tipos que nos andam a fazer mal”, “Lisboa”.
A pouca adesão ao concerto serve de mote a “Pássaros a Esvoaçar”, dedicada ao desemprego e emigração, ficando a sugestão de que são estes fenómenos os responsáveis. Nota-se ainda uma certa retração do público, fazendo com Canibal recordasse os tempos em que os seus concertos eram repletos de anarquia, mas este entende, os fãs agora são mais velhos e têm “mais barriga”.
E falando em anarquia, a despedida é anunciada com “Anarquista Duval”, seguindo-se um encore que apresenta “Horas de Matar”, cujo videoclipe foi gravado na cidade de Guimarães, seguida da “música mais bracarense de Portugal”, “Oub’lá”, terminando com “1º de Novembro” realçando toda a loucura poética da banda bracarense, encerrando uma noite que nos relembra que todas as horas são “horas de matar”.
É com um tema do último álbum que se dá o início do concerto, “Irmão da Solidão” surge sombria, marcando o caráter pesado e lento do último álbum da banda. Seguem-se duas músicas do terceiro álbum da banda, “O.D., Rainha do Rock & Crawl”, num registo mais punk, “Quero Morder-te as Mãos” e “Charles Manson” levando a uma maior reação do pouco público presente.
A teatralidade esquizofrénica de Adolfo Lúxuria Canibal vai acompanhando na perfeição o alinhamento, fortemente marcado pelo último álbum, que apresenta a estória de um tipo desempregado, deambulando na solidão, com temas como “Hipótese de Suicídio” e “Histórias da Cidade”, com direito a clássicos do álbum “Mutantes S.21” como “Berlim”, “Barcelona”, “Budapeste”, e a música sobre onde estão esses “tipos que nos andam a fazer mal”, “Lisboa”.
A pouca adesão ao concerto serve de mote a “Pássaros a Esvoaçar”, dedicada ao desemprego e emigração, ficando a sugestão de que são estes fenómenos os responsáveis. Nota-se ainda uma certa retração do público, fazendo com Canibal recordasse os tempos em que os seus concertos eram repletos de anarquia, mas este entende, os fãs agora são mais velhos e têm “mais barriga”.
E falando em anarquia, a despedida é anunciada com “Anarquista Duval”, seguindo-se um encore que apresenta “Horas de Matar”, cujo videoclipe foi gravado na cidade de Guimarães, seguida da “música mais bracarense de Portugal”, “Oub’lá”, terminando com “1º de Novembro” realçando toda a loucura poética da banda bracarense, encerrando uma noite que nos relembra que todas as horas são “horas de matar”.
